Durante
lançamento de projeto, governador afirmou que a hora é de equilibrar as contas
Governador
lançou, no Palácio do Campo das Princesas, o projeto Vida Aprendiz
Foto:
Wagner Ramos/Sei
JC Online
Após
o Senado aprovar, na última terça-feira (12), oito projetos de reajuste
salarial para servidores do Executivo e Legislativo Federal, o governador Paulo
Câmara pediu "compreensão" aos servidores estaduais em relação às
dificuldades encontradas pelo governo para conceder aumentos. A declaração foi
dada nesta quarta (13), no Palácio do Campo das Princesas, durante o lançamento
do projeto Vida
Aprendiz, destinado à capacitação de jovens
socioeducandos e egressos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).
“A pressão aumenta com uma notícia como esta.
Devido à crise, os Estados e municípios estão com muita dificuldade para dar
aumento e o momento é de compreensão. É hora de cada um ver o que está
acontecendo na sua cidade, no seu Estado, e saber que nós estamos fazendo o que
é possível para ter as contas equilibradas”, explicou o governador.
Sobre
a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do pedido de urgência do projeto da
renegociação das dívidas dos Estados com a União, Paulo ressaltou sua
importância, mas lembrou que outros temas fundamentais não podem ficar de fora
da pauta do Congresso. “A aprovação é importante, mas agora o governo federal
tem que dar respostas para outras pautas que foram entregues, como a questão da
repactuação do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a inclusão de dívidas
do BNDES dentro desse pacote que está sendo negociando no Congresso”, afirmou.
EXONERAÇÃO
Questionado
se as exonerações dos secretários de Transportes, Sebastião Oliveira (PR), e
das Cidades, André de Paula (PSD) - que pretendem retornar à Câmara com o
objetivo de participar da votação para o novo presidente da Casa -, poderiam
atrapalhar a continuidade dos trabahos das pastas, Paulo foi enfático: “este é
um momento importante para o parlamento. O Brasil precisa de estabilidade das
instituições e eles (os secretários) têm um dever a cumprir. Não vai haver
descontinuidade de maneira nenhuma”, cravou.
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